apanhado em flagrante decilitro
Sem aviso prévio e controladas por gente que brinca com o "joystick" da consola como se as borbulhas da puberdade ainda estivessem intactas, diversas câmaras de vigilância electrónica invadiram o meu local de trabalho. Que se saiba existem regras definidas para a sua utilização como o aviso público visível e notório, o controle feito por pessoas credenciadas e aptas a lidar com a responsabilidade que a sua supervisão implica. Sendo que estas pessoas, elas próprias, devem estar sujeitas ao mesmo tipo de controle que o sistema proporciona sobre as restantes. A vigilância electrónica sobre que escrevo foi colocada em funcionamento à dias, adjudicada e justificada pela euforia antiterrorista após o 11 de Setembro. Está em fase de experimentação, dizem. Parece que existem locais e pessoas que estão acima da lei, bem como necessidades que são mais prementes que outras.