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PROSAS VADIAS

PROSAS VADIAS

11.Set.13

ùltima Crónica da Figueira

Retornei à cidade nos primeiros dias de Setembro. Fugidos os últimos veraneantes do mês de Agosto, o eterno mês de eleição do veraneio figueirense, Setembro é sempre o melhor mês para se gozar as delicías da heliofilia, quando no barômetro se conjugam todas as particularidades dos ares da Figueira da Foz. Durante a noite, a água do mar está mais quente que a areia da praia durante quase todo o mês, permitindo aos veraneantes de Setembro gozarem de um motivo extra para aqui pernoitarem sem ter que frequentar algumas das unidades hoteleiras locais. O pôr do sol ganha agora novas matizes nunca apresentáveis aos debutantes ruidosos do mês de Agosto. É assim em Setembro que se gozam as delicías do veraneio figueirense, quem disser o contrário nunca remou, jamais remará, quase de certeza. Foi mais um Verão, passou um Verão, mais um Verão. Feita a apologia do Verão, regresse-se a essa pressa sem pressa, ao vespertino passeio pela longa marginal, ao PaPão, que Deus o tenha, ali, de frente para o mar, em dias de chuva clarividente, também ela sempre fustigada dos lados do mar. Há tempos, alguém que terá lido as crónicas por acaso, sem grande afinco, mas que, contudo, me deixou ficar uma pequena mensagem, que vinha assim escrita, tal e qual:

 

 

Caro Prosas Vadias, a respeito de tal coisa aqui lhe deixo as minhas mémórias das férias na Figueira da Foz, já que tanto se interessa pelo tema: "O meu Setembro,15 dias,em Buarcos levada pelos tios Abegão e seus filhos.
Ainda, vivendo em Penela, faziam excursões e lá iamos,adultos e crianças,mulheres em combinação e homens em cuecas e camisola interior,em bicha e o banheiro pumba mergulhava-nos!!!
Boa Alfredo!

 

Nota:

Não sabendo como lhe agradecer, apenas queria exprimir, através desta nota, ao bondoso leitor que não me chamo Alfredo. O meu nome de baptismo é Raymundo Esteves, um amigo ao seu dispôr.