Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

PROSAS VADIAS

PROSAS VADIAS

31.Mar.10

Actualização

Segundo o "Expresso", na passada quinta-feira, dia 18 de Março o jornal francês "Libération" não saiu em Portugal, devido a "problemas de impressão". Observem bem os ditos problemas e façam o esforço de ler... em francês, o que todos devemos saber em português.

29.Mar.10

Do tempo contado

Retorno a velho hábito: o de recolector de papéis. A crónica aqui deixada, de José Henriques Dias, publicada no velho, de 1917, "O Despertar", salvo algum erro publicada em 19 de Janeiro de 2007, serve de exemplo como repositório de memória que permite a reconstituição de vivencias, usos e costumes desgastados no tempo.

 

 

 

 

27.Mar.10

Perfeito vadio

 

                                                     

 

                                     Como quero linkar e ainda não consigo. Deixo o registo da disposição matinal. Vou vadiar por aí.

21.Mar.10

Peanuts

20.Mar.10

da liberdade

Uma barricada divide normalmente dois lados em contenda ou em discordância. Sou frontalmente contra a impossibilidade de manifestação, sou frontalmente contra a proibição da possibilidade. Compreendo também as técnicas e os conceitos do teatro de marionetas normalmente utilizados para denegrir, confundir, contra-informar. São técnicas usadas pelos dois lados de uma barricada. Sou frontalmente contra qualquer tipo de manipulação. Por isso estou contra estes argumentos. Datados, preconceituosos e mentirosos. Estafados. A enorme mixórdia de conceitos que encontro obrigam-me a escrever que desejo uma Cuba de novo livre. Para decidir, embora saibamos que as todas as decisões podem ser manipuladas. Mesmo sabendo isso.

18.Mar.10

Ora...Ora... (assobio para o ar...)

 

 

A defenição de  "lei da rolha"  aplicada ao caso que anda por ai em epigrafe é mero "fait-divers". Quem não vê isso está a precisar de visitar o seu oftalmologista privado. Não recorra ao SNS, porque esse, para o enxergar, precisa de um objecto que os cientistas denominam como micróscópio. O denominado Estado Social está já em tão avançado estado de decomposição que quem  não enxerga  tal necessita rápidamente de um telescópio. Esse já só existe na estratosfera!

18.Mar.10

Morte à queima roupa

Ponhamos como mera hipótese se em Portugal todos os que desobedecem a uma ordem, seja ela de origem policial, judicial ou outras, fossem prontamente alvejados... por gente devidamente treinada, com curso de tiro ao alvo devidamente certificado (somos um país onde tudo está, e é, devidamente certificado), o país seria um enorme cemitério. Mas não. Normalmente são abatidos os que de uma maneira ou de outra, por opção própria ou não, fazem parte de uma população definida como "abatível" sem mais nem menos. Indivíduos que se podem deduzir à população geral sem que desse acto venha algum mal ao mundo. Por isso, e sendo um povo e um país onde se cultiva a obediência, um desobediente é um alvo a abater desde que devidamente identificado como alguém que pode ser abatido. Tal pressupõe a existência de uma determinada classe que não pode ser abatida seja porque razão for. Outros, pelo contrário, não são presos! Abatem-se. Não se sabe bem como. Mas aparecem abatidos. Daqui até a um verdadeiro Estado policial musculado é apenas um passo. Experimente-se, por exemplo, hoje, mais logo, ou amanhã, avançar para a rua em defesa de legítimos direitos pondo em causa aquilo que se denomina como Ordem Pública (um conceito muito maleável e ambíguo, e aqui recordo a titulo exemplificativo a actuação desenvolvida pelo então Primeiro-ministro e governo nos acontecimentos da Ponte Oliveira Salazar, de fresca memória), depois, se houver depois, digam-me o que aconteceu.

Pág. 1/2