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PROSAS VADIAS

PROSAS VADIAS

03.Ago.09

As árvores morrem de pé... José.

 

 

Numa cidade "sebenta", tradicionalista e  corporativista, pretendem homenagear, fazendo as pazes, com este grande senhor. No fundo pretendem ajustar contas nunca esquecidas do seu passado recente. Estão no seu direito. Embora eu goste pouco que me pisquem o olho. A cidade, colina afora sempre foi pequena para gente grande que a palmilhou. A sombra daquela torre sempre pretendeu fazer esquecer os seus desalinhados. Os que resolveram, por si mesmos, renova-la e transforma-la, recebendo em troca olhares de soslaio. Proscritos e encurraladas nas malhas de um regime autoritário e obscurantista viveram de coluna vertebral erguida, fiéis a si mesmos e à sua consciência. Embora na cidade, certas gentes, soubessem guardar no seu seio aqueles que sempre amou.