Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

PROSAS VADIAS

PROSAS VADIAS

09.Jul.09

Coimbra Antiga e Moderna

 

Voltando um pouco (um pouco é favor, pois precisamos de recuar até 1845) atrás e à verdadeira essência deste blogue mostramos um pequeno pormenor de uma carta (provavelmente topográfica) datada de 1845, onde se mostra o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e as variadas ocupações que foram dadas, após a extinção das Ordens religiosas, ao referido Mosteiro e seus anexos. Onde hoje é o Café de Santa Cruz, existia na época a Igreja de S. João. A Câmara Municipal mantém-se no mesmo local, onde hoje a podemos encontrar, no entanto onde está hoje o edifício da Caixa Geral de Depósitos existia o denominado Pátio da Bica (onde alimárias e homens podiam aliviar a sede, pois era por aqui que, vindos do norte, os viajantes entravam na cidade), mais à frente, na Rua da Sofia, a "extinta Inquisição", e por ai fora. É assim algo que só interessados nas transformações por que foi passando esta cidade poderão apreciar. Ou seja este é um verdadeiro acto de amor pela cidade, não esses que andam por aí a ser propagandeados pelos excelentíssimos dinossauros da política local, localista ou municipalista, como se queiram chamar.

09.Jul.09

Rir é salutar

 

 

Leitores ávidos deste blogue (atchim...fujam!!!) nos últimos dias, como devem ter reparado, protegido e insensível à rua, ao que se passa na minha e nas ruas de vocês todos, aos petardos aos Free(?)port's deste país, que são muitos, apenas mudam de nome, os CTT's, os BPN's, o Oliveira que sai ou não sai, o ex-membro do conselho de estado que é e não é, que não sabe ou já se esqueceu, que é anjinho ou não. Aos petardos na rua, quando os vejo aos milhares nos estádios, que segundo me dizem tem as entradas controladas por zelosos seguranças e polícias. De pessoas que, para além dos jornalistas, também gostam de filmar manifestações com o mero intuito de preservar a sua memória. Devido ao excelente espéctáculo provocado por fariseus e oportunistas, pelas movimentações de bastidores tão do agrado dos que dominam a política-espéctáculo e que não aparecem na televisão, controlada pelo estado ou nos canais controlados pelo sacrossanto capital e demais opções dos seus capitalizadores, isto escrevo eu porque assim é. Não tenho conseguido parar de me rebolar de tanto riso, a minha avó dizia: muito riso, pouco siso, mas, avó, desta vez tenho desculpa, tudo o que observo provoca-me cócegas e muito pouca comichão. Deve-se tal estado à observação do esplendor do nosso Bloco Central. Até dia 27 de Setembro os dias de gozo aumentam na proporção exacta do espéctaculo a que iremos assistir gratuitamente entre os que vêem ir por água abaixo as fontes de rendimento enquanto outros esfregam as mãos pelo contentamento provocado pela provável e farta barrigada que se aproxima. Não preciso descodificar o que entendo por "barrigada", façam-me o favor e o esforço inglório de entenderem. Peço contudo desculpa aos àvidos leitores pela foto que encima o post, não sou eu, acreditem, porque não sou nada parecido, nem a rir. A Joana Lopes recorda, e bem, que é com imaginação que se ridiculariza o poder ou outra coisa qualquer. Como alguém dizia façam o favor de serem felizes.