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PROSAS VADIAS

PROSAS VADIAS

06.Jun.09

cá por coisas

                                                                         Foto

Esta coisa de ser um aprendiz de feiticeiro implica, como chamou aos seus colegas, Marc Bloch, se não estou em erro, tal como ele nos explica logo no início de uma das obras fundamentais para os que querem ser aprendizes desta feitiçaria, obra que em português recebeu o titulo de  "Introdução à História" que a História me distrai. Começa o livro com uma (aparentemente inocente) pergunta: "Pai, para que serve a História". No fundo, como nos explica o historiador francês, esta pergunta feita por uma criança ao seu pai, vai coloca um dos mais pertinentes problemas da História : o da legitimidade. É nesta questão que a memória dos sítios das gentes é algo que ao ser preservada os e as preserva dos que não possuem memória e a não pretendem reconhecer, nem dar a conhecer. Não se vive do passado. Vive-se com o passado e os historiadores tem por costume fazer-lhe perguntas. A foto, que encima este arrazoado de palavras, é uma foto virtual retirada do site do porto de Liverpool. Tem como significado um futuro projecto de aproveitamento de um terminal ferroviário naquele porto. Apenas isso. E para que serve aqui um preanuncio do futuro em Inglaterra se estou a falar de passado da Figueira da Foz. Cá por coisas. Apenas para dizer que foi o Porto da Figueira da Foz o primeiro porto nacional a ser servido no seu interior por uma linha ferroviária. Provavelmente existem muitos figueirenses que ainda se recorda desse facto. O hoje desaparecido Trapiche era atravessado por uma linha ferroviária. Existem outros figueirenses que sabem igualmente, por ser facto mais recente, que foi o Porto da Figueira da Foz o primeiro na região central do país a receber, de novo, uma moderna linha férrea. Basta olhar para o seu interior e verificar esse facto. E esse devia ser motivo de orgulho para os figueirenses e para as suas forças vivas: a uma utilização eficaz desta infra-estrutura seria uma mais valia para a cidade do futuro e não apenas para o seu porto de hoje.

06.Jun.09

preencher o quadrado

 

respeito os prazos mas este é o meu local de reflexão. E daí não virá mal ao mundo se disser que dentre todos Vital assumiu a matreirice política que se lhe reconhece. Rangel tornou-se num peso pesado (tirando a parte física, como é óbvio) e osso duro de roer para a dentição de Vital e de um certo PS. O problema de Vital é o mesmo da Ilda. Embora o Vital queira imposto e a Ilda não. Embora o empenho da Ilda em defender uma Europa social. O BPN do Vital arrasta consigo o presidente, sendo como afirma uma  questão política. O eurojust não interessa ás massas sobretudo as que afirmam que estas eleições são para primeiro ministro, embora como sabemos o grau político seja o mesmo. Vital desviou para canto. Cabeceia mal. Ilda é mais do mesmo e os operários e desempregados já conhecem a sua própria sina E neste país manda o papão. Portas, o Miguel, argumenta e desmonta com rapidez a história do fait-divers vital. A escorregadela estava ali.  Vital engole em seco com aquele sorrisinho alarve de palhaço rico. Se falaram de Europa. Talvez, sobretudo a drª. Edite, já que a Drª Elisa por via de outro assunto foi mandada passar para segundo plano.. E o 1º de Maio foi um fait-divers, como se nós não o soubéssemos. Mas a Europa que existe neste cantinho periférico é a da burocracia do galheteiro e para essa não voto. No entanto vou mandar descarregar o meu voto na Assembleia. Essa ainda me merece algum respeito. Os resultados esses serão uma grande surpresa com a abstenção técnica perto dos 60%. Tirando mortos não abatidos nos cadernos, a população mal calculada, os emigrantes temporários e mais umas quantas trapalhadas já habituais. A ver vamos. Não devia valer, mas vai valer. É assim a democracia. Onde vou votar? No liceu D. Duarte, freguesia de Santa Clara, em Coimbra. E não será a ferros. Nem será asneira.