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PROSAS VADIAS

PROSAS VADIAS

04.Jun.09

em busca da oitava maravilha

Esta podia ser então a oitava maravilha. Embora também me apeteça reivindicar Olivença. Quer dizer esta nem foi vendida foi assim como que conquistada e depois devolvida sem nunca o ter sido. Coisas do património. Agora surge uma nova miragem nestes assuntos do património, neste caso devidamente comprado, restaurado, datado e conservado pelos espanhóis. Ora, tem gente que pensa que tudo tem um preço. Então nestes assuntos de arte já se sabe como é. Basta ir aos leilões. Neste mundo quem é que não tem preço? Não é? Os espanhóis até podiam fazer um preço jeitoso a peças datadas dos séculos I e II A.C. Imaginem Miranda do Corvo com o seu tesouro de Chão de Lamas exposto num Frank Gehry. Desconfio que terão direito apenas a isto e já irão com sorte, ou então receberão umas cópias das peças de origem celta ali encontradas, ao contrário das que pretendem ser eles a oferecer aos espanhóis depois do tesouro se encontrar deste lado de cá da fronteira. Eis então algumas peças do tesouro reivindicado, vá até aqui, em nome do objecto coloque vaso, no lugar específico escreva Chão de Lamas e pode observar os objectos em ficha completa, nesta voltar a carregar na palavra Chão de Lamas, surgindo toda a colecção,  que assim pode ser apreciado por todos antes de ser exposto em Lisboa, capital deste reino.

04.Jun.09

Falando em escamotear

                                                                        Janela do castelo de Belmonte de rgomes

Rui Bebiano escreve assim: " Mas também não podemos aceitar uma história asséptica, utilizada acriticamente como curiosidade, instrumento de negócio ou engodo turístico." 

Dizer que estou de acordo é muito pouco. Partilho antes sem reservas esta coisa de como quem não quer a coisa só contar a História que agrada únicamente com pré-determinado alcance. Ultraje para a História, enquanto ciência. Sim a História é uma ciência. Desculpem lá qualquer coisinha. Perceba-se melhor este meu arrazoado AQUI e o porquê do desabafo que partilho. Por outro sigo as palavras de João Tunes, que dizem e ajudam a perceber o alcance do que se pretende afirmar. Sendo este tipo de programa de puro entretenimento televisivo, não passando disso como se sabe. Ou deve saber. Surgem contudo na mediania televisiva envoltos numa nebulosa que apelidam de cultural. Este facto não invalida contudo que os responsáveis não devam perceber a utilidade e a necessidade de referir as partes históricas que se omitem. O que coloco finalmente em causa é igualmente a chancela científica de determinadas instituições. Embora o mecenato tenha nuances que desconheço.