O meu mundo aquático
Cá, contam-se pelos dedos de uma mão as mulheres estivadoras. Os portos portugueses são uma espécie de última fronteira. Trabalho pesado. Não para que fique florido, nem essas coisas, simplesmente para que fique mais humano. De resto está lá quase tudo. Trabalho de pais para filhos. É bela a reportagem de Fátima Rolo Duarte, "Estivadoras/Estivadores" (basta ir clicando em anterior, no fim do texto, e a viagem prossegue). Passei os últimos 23 anos num porto, um dos mais antigos do país, aquele ali acima, algo que faz toda a diferença quando olhamos aquelas imagens e lemos aqueles textos. Barcelona, Valência, Lisboa: um trabalho sem capacete.