murmúrio eloquente
"A "crise" que nos envolve não é só financeira e económica tem outros valores." - Pedro Macieira, num comentário.
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"A "crise" que nos envolve não é só financeira e económica tem outros valores." - Pedro Macieira, num comentário.
Acabado de ver. Na retina ficou a estranha construção da democracia numa sociedade em que sobrevive um sistema social baseado em castas. Mostrando uma face da India que muitos gostariam de ver escondida : pobre, miserável e violenta.
O poster foi gentilmente sacado aqui.
Quando não se entendeu o contexto, o conteúdo e o destinatário de uma "private joke", o melhor é estar calado.
O Caso que está na moda não tem comentários possíveis aqui, ora pela falta gritante de provas, ora devido ao vício de tudo se transformar em novelas, cabalas e ocultismos. Atente-se aqui no exemplo histórico de Tomás Vasques. Por isso amanhã já sabemos, há conquilhas outra vez. A necessidade de não esquecer quatro anos de desvario não devia levar a tanto. É que nem faz sol, nem chove como deve ser.
O motivo é imperdível. Algumas voltas por ai (Regabofe e Avatares de um Desejo) descobri a entrevista com Carlos Vaz Marques. Como não podia deixar de ser as coisas são como são. A quem não tiver paciência para ouvir, convém arranja-la. É obrigatório. O Bruno Aleixo, nem quer saber.
"Provavelmente Deus não existe. Deixe de se preocupar e goze a sua vida" -
Soou, no interior meu fraco entendimento sobre o mundo que me rodeia, a um "deixem-me em paz" e substancialmente dirigido contra as campanhas de marketing religioso. Contem este slogan algumas palavras com que concordo, entre elas o carácter de improbabilidade da existência de um Deus, quando observo estes assuntos à luz do seu governo e direcção por denominados e autoproclamados representantes, o que deixa muito a desejar, como é demasiado óbvio. Palavras que entretando assumem uma discordância sobre a leveza da preocupação quando projectada sobre o que é a vida. O aspecto religioso das sociedades, a questão da crença é uma questão tão individual, mas tão individual, que ambos os lados deviam deixar de se preocupar com ela. Provavelmente seríamos mais felizes, integrando o conceito de felicidade, de gozo da vida, no universo pessoal de cada um. Depois disto regresso ao minúsculo quintal, onde me dedico a proteger as tagetes, as zinias e as dálias anãs deste tempo rigoroso, pois o assunto, cuja a mediocridade só atingiu os néscios, devia estar focalizado sobre as alterações feitas pelos homens às palavras que estes dizem ser dos apóstolos. Palavras que, desconfio, terem vindo a ser alteradas de forma a coaduna-las a determinados objectivos e moldadas consoante o tempo e as conveniências das seitas religiosas. A minha crença envolve o aspecto revolucionário da vida de um homem a quem chamaram Cristo. Se aquele é filho de um deus, somos todos, a confiar no que por aí é proclamado. Dai à revolução é um passo. Mas é precisamente neste aspecto que reside o principal problema.
directamente do bread'n'butter, os The Soft Pack, para os fans de Violent Femmes ou quase.
Embora tenha feito contas e médias não percebi o sentido desta nota da imprensa. Ora, entre almirantes e navios, navios e almirantes, que contas se devem fazer para saber quantos navios calha a cada um.
na janela a ver nevar. Nem foi preciso sair de casa.
O que é que tenho andado a fazer? Embrenhado nas caixas de comentários dos denominados orgãos de referência e, entre algumas, muito raras, peças de inteligência argumentativa, reparei, cada vez mais, que estas foram transformadas em autênticos autoclismos da indigência mental em que vivemos, da imagem que, enquanto sociedade, possuímos de democracia. Regressar à tona é como sobreviver a um pesadelo.