6 horas da manhã
Lamento e, a ter que acordar a tão matinal hora, prefiro não me esforçar muito. Apenas por hoje. Amanhã é outro dia. E nunca se sabe. Até as prosas se tornam preguiçosas quando olham para o ponteiro do despertador. Mas sinceramente lamento não ter capacidade para escrever seja o que for sobre o que for com um horário destes. Até isto já me pareceu um enorme suplicio. Até amanhã blogue. Mas isto de condenar qualquer golpe de Estado que nos aparece pela frente é um perfeito desperdício. Imaginem o que aconteceria ao "nosso" 25. Fiquei sem perceber onde é que começa a democracia. Pergunto-me se na não aceitação da possibilidade de golpe de Estado, se na impossibilidade de golpear um governo democraticamente eleito. Quem decide. Os outros ou eles? Bem, irei dormir sobre o assunto mauritano e já agora no Saraui também. Cá por coisas. Elas, as coisas, são geograficamente muito próximas. E quem condena um condena os outros também, neste caso democráticamente ao esquecimento. Fiquei democraticamente sem entender esta geografia das condenações. Mas é assunto para amanhã. Vamos ter de acordar às seis da manhã. É tão duro como condenar um qualquer golpe de estado contra esta democracia.