Miguel, aliás mais
Adolfo Rocha,
que Torga, desvenda a "
modesta mediania risonha" da cidade que o acolheu.
A Homenagem com estátua, que a mesma cidade promove, prossegue. Embora concorde com as palavras
de Torga, aliás de Adolfo Rocha, sobre a cidade. No fundo, embora seu amante, sou, de certo modo, nela um exilado. A mim parece-me modesta a estátua, assim como mediana a homenagem, embora risonha a Portagem, vestida de estátuas. A Pátria de Torga era outra. Coimbra sempre lhe será estranha. Ambos viveram fechados sobre e entre si, talvez por isso Torga e Rocha, nela se tenham quedado. Talvez, afirmei eu, quem pode saber essas coisas? Foram ambos, a cidade e eles, eles e a cidade, filhos de um engano perene ?