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PROSAS VADIAS

PROSAS VADIAS

15.Jun.07

Na vadiagem



Porque será que os "media" franceses...não passaram as imagens da conferência? Será legítimo? Como forma de resguardar um Presidente da República? Mas se os jornalistas presentes na sala eram mais que muitos...como seria possível evitar? Alguns comentários em França dizem que no mínimo Chirac, aguentava melhor a pressão. E, claro, os amigos belgas...não desperdiçaram mais uma anedota sobre os franceses...assunto reccorrente entre ambos. Desta vez calhou ficarem os franceses na "mó de baixo". Veremos a resposta !
15.Jun.07

Da Caligrafia



CALIGRAFIA- arte de bem escrever.
Célebres cadernos que fizeram de alguns de nós, em crianças, autênticos mártires. Pior só monge - copista. Mas, com a caligrafia que por aí se vê e não se consegue ler, não seria de apostar na sua reutilização? Eram pró menino e prá menina!
Afirma a propósito do manual escolar numa perspectiva de história cultural, referência que abusivamente transplantamos para outros materiais escolares utilizados durante o período do Estado Novo, como é o caso em apreço, Justino Magalhães, que "[...] para além de procurar fazer jus a estas deambulações, procuro também afirmar uma linha de investigação sobre o livro escolar, que reconheça a sua especificidade, mas que não deixe também de abrir-se a uma multifactorialidade e ao cruzamento de dimensões diacrónicas e sincrónicas. E isto, no quadro mais amplo de uma historiografia que integre o material, o cultural, o social, o escolar, o pedagógico, num complexo epistémico que contemple o triângulo básico da história cultural: o livro, o texto, a leitura." às quais acrescento a escrita.
14.Jun.07

Folhas soltas para ensaio de uma orquestra desafinada






"Não gosto de me vitimizar como mulher, mas nos últimos dias, volta e meia, naquilo que eu tenho lido, vejo claramente uma forma de me atacar que não aconteceria se eu fosse um homem."

Provavelmente só Lacan o consegue explicar. Dado que Freud apostaria numa outra solução. Já o mestre Fellini explica melhor o problema recorrendo à imagem.

Quando uma mulher, no século XXI, se serve desta tipologia de argumentação, a questão ultrapassa o foro da cidadania e passa para o foro da/s patologia/s.

Mulheres vitimas de violência doméstica quotidiana e continuada deviam, essas sim, ter uma palavra a dizer sobre este tipo de patologia social, o machismo, que no fundo não passa de uma negação do masculino, não passa de uma sujeição continuada à necessidade de imposição do falo. O contrário assume a mesma dimensão.

Quando o cogitativo envereda, ainda, pela mera constatação de que o caminho mais curto para atingir o poder, no dizer de algumas mulheres, é ser-se homem, quando as mesmas utilizam a ostentação e prática do poder tentando ocultar o que se não possui ou se não é. Conceitos a caminho do anacronismo. A feminilidade quando no poder não deve rebuscar conceitos passadistas quando esse poder é posto ou está em causa, deve entende-lo como uma mera questão de poder e não de sexo.