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PROSAS VADIAS

PROSAS VADIAS

10.Jun.07

Sons da Galiza

Gosto de ler os blogs(bitácoras)do lá de cima geográfico. Aprende-se a conviver com outros interesses, testemunhos outros de uma realidade outra. É costume meu atravessar o Minho para me perder, por terras da Galiza. A sua descoberta, fora forçada, um forçado amigável, é claro, por esse outro descendente de galegos, nado em Coimbra, de seu nome Fernando Santiago Mendes de Assis Pacheco. Abeirei-me da Galiza por sua causa. Conheci nos entretantos um outro grande galego coimbrão, por sinal de estatura meã, que nos deliciava com as suas entoações linguísticas e os seus petiscos. Este, seguindo certa tradição, foi mesmo dono de tasca, "O Espanhol", na rua da Sofia, de sua graça o "Benito". Nunca soube se era nome ou alcunha, assunto que pouco importa aqui para o caso, nome que ecova nessas outras aventuras que "Benito Prada" teve com os seus trabalhos e paixões. Ai, há uma ror de anos, descobri a Sanábria, mesmo sabendo-o pouso preferido do Caudillo, de todas as Espanhas. Aquele lago glaciar, fascinou-me. Da última vez fomos ter, perdidos,a Arteixo(esta só os galegos entenderão!). Desciamos de Ferrol. Desde ai, não, nunca fui ás compras a Vigo, como era usual ai pelos anos setenta entre as elites saloias de Coimbra, nunca mais virei costas aos galegos e ás Galizas. Não tenho interesse em unificações ou assuntos que tais. Não, o meu gosto pela Galiza é pela Galiza. A mim basta-me ser assim. Porque as Galizas são muitas.
Mas encurte-se a prosa, que isto é um blogue, e quem lê, lê rápido, passeia os olhos... e eu não sou muito dado à escrita. Ouça-se então o linguajar...e a subjacente questão da preservação da sua lengua entre os jovens.

Que recolhi em A Tola do Monte