Não sabia!
Começo por escrever que reconheço mérito à reflexão. Embora, como se sabe, nela se assente apenas e só alguma das elites intelectuais. A distância que normalmente separa as elites do vulgo é abismo. Resolver o paradoxo seria útil. Pouco acreditam nessa possibilidade. Destacar a frase, acima, permite realçar algo que sugere uma disparidade, de pensamento, a tender para a exclusão, quando devia ser inclusiva. Ou seja misturar educação sexual e organizações homossexuais como factores de um pretenso novo pensamento feminista é lastimável. Mas elas é que sabem! A defesa da educação sexual nas escolas perde, com este discurso, numa sociedade pretensamente atávica, alguma eficiência na inclusão. Mas quem afirma o que afirma é que sabe. Embora discorde. Nem penso que o ideais feministas actuais passem por aí. Ou que liberdade de género tenha que ver, de forma única e exclusiva, com a mulher. Feminismo não é sexo ou género. É comportamento. Mulher e homem são sujeitos, de acção. Eis o pessoal vislumbre do retrocesso no pretenso progresso. Quando dito, ou pensado por homens, este "pensamento novo" parece-me bandalheira progressista.